Hoje, o Douro está bem diferente – e para melhor. A Região está no mapa mundial dos vinhos de excelência, do Património Mundial e integra os principais roteiros de enoturismo. Inscrito na Lista do Património Mundial, reconhecidamente, é um Bem comum, cultural, pertença do mundo, que a todos nos compete valorizar.
Para esta profunda mudança muito contribuiu uma nova geração qualificada, empreendedora e com ambição internacional, que aposta na diferenciação e em negócios inovadores e sustentáveis.
Esta nova geração de atores que escolheu o Douro para investir e viver, deve assumir um papel determinante na defesa e preservação de um património comum de enorme valor, que urge salvaguardar para uso de gerações atuais e futuras.
Esta geração merece maior relevo na afirmação do Douro como laboratório de desenvolvimento sustentável, com dinâmicas inteligentes e produtivas, colocando a criatividade e o bem-estar no centro da planificação e da renovação territorial, respeitando sempre princípios de proteção do património de uma Região com a chancela da UNESCO.
A Liga dos Amigos do Douro Património Mundial, ciente da sua missão enquanto representante da sociedade civil, promove esta iniciativa para fomentar uma reflexão sobre a preservação, a consciencialização e a valoração do atributo Património Mundial, envolvendo esta nova geração de atores do Douro.
Porquê a Quinta de Nápoles?
As últimas reuniões da Assembleia Geral da Liga dos Amigos do Douro Património Mundial tiveram lugar em aldeias vinhateiras, Ucanha e Favaios, escolhidas pela sua riqueza patrimonial, histórica, paisagística e sociocultural. Desta vez, a escolha recai numa Quinta emblemática – a Quinta de Nápoles – situada na margem esquerda do rio Tedo.
Registada em 1756, a Quinta de Nápoles é uma das mais antigas da Região Demarcada do Douro, apresenta boas condições para a produção de vinhos de mesa DOC elegantes e com uma complexidade aromática extraordinária. No topo dos seus 15 hectares de vinha, sobranceiros ao rio Tedo, surge, imponente, a adega minimalista da Quinta de Nápoles, construída em xisto e desenhada pelo arquiteto austríaco Andreas Burghardt.
Pelas suas dinâmicas inovadoras e diferenciadoras, a Quinta de Nápoles, recentemente premiada no Best of Wine Tourism 2025, é a escolha adequada para para acolher um encontro que estimule a reflexão sobre o futuro do território e o papel das novas gerações no desenvolvimento sustentável da Região.
PROGRAMA
Quinta de Nápoles, Tedo
29 de março
10h – Reunião da Assembleia Geral
12h Sessão I – Sessão Ruby, presidida por Miguel Cadilhe, moderada por Manuela Carneiro (SIC Notícias)
Maria Manuel Poças (Poças Júnior), Francisco Donas-Boto (Quintas do Monte Bravo e do Marvão), Maria Aguiar (Libatio Bar), João Paulo Magalhães (Quinta de Ventozelo), Mafalda Bahia (WineStone),
ALMOÇO
14h 45mn Sessão II – Sessão Tawny, presidida por Valente de Oliveira, moderada por Paula Lima (Lusa)
Francisca Van Zeller (Van Zeller´s & Co), Márcio Nóbrega (Sogevinus), Inês Taveira (Bagos Douro), Luis Almeida (Associação Vale Douro), Sofia Correia (Sogrape),
16h Sessão III – Sessão Vintage, presidida por Luís Braga da Cruz, moderada por Carlos Almeida (Jornal Vivadouro)
Luisa Vieira de Sousa (Vieira de Sousa), António Sampaio (Quinta de Tourais), Ana Hespanhol (Quinta do Zimbro), Gustavo Roseira (simplesmente vinho)